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7 erros que você deve evitar na sua marcenaria

Publicada: 16/12/2022

Olhe para sua fábrica e avalie como é o layout (desenho) e atual modelo de produção. Ele é organizado, com a linha de montagem ao centro, seccionadoras e esquadrejadeiras perto da porta de entrada, coladeira de bordo no final do processo e linha de pintura isolada? Ou desarrumado, sem um ciclo produtivo ou definição de processos, painéis jogados por todo canto e sem coletores de pó? Qual é a realidade da sua marcenaria hoje?
 
Diferente do que grande parte pode imaginar, não são apenas as indústrias de móveis que necessitam de um processo de produção bem definido. A disposição correta das máquinas e equipamentos, acompanhado de um processo logístico eficiente (com controle de estoque, programa para cortes de chapas, entre outros), é o grande passo para se obter mais produtividade, qualidade e, por consequência, lucro. E isso vale muito nas marcenarias.
 
Mas qual é o primeiro passo para readequar a sua produção? A resposta está em definir qual material e o tipo de móvel serão trabalhados. A marcenaria faz uso de MDF e MDP revestido ou realiza a pintura dos painéis? O mobiliário exige diferentes níveis de acabamento ou montagem? Com esse planejamento, o marceneiro pode partir para a compra de máquinas, insumos e organizar o ambiente de trabalho.

Layout – Organize sua marcenaria

Um dos erros mais comuns é a disposição inadequada das máquinas e equipamentos na marcenaria. O correto é que as máquinas sigam um layout que ajude no fluxo de produção.

As máquinas que são utilizadas no início da fabricação, como as de corte, devem estar próximas ao local das chapas.
 
Por isso, recomenda-se que os painéis sejam armazenados preferencialmente próximos à entrada onde são descarregadas as matérias-primas. O mesmo raciocínio deve ser levado em conta até o fim da produção do móvel, com o acabamento estando mais próximo da saída. É importante lembrar que as chapas devem estar em local arejado e livre de umidade, em posição que não provoque o empenamento.

Os 7 pecados do layout eficiente
 
1) Basear o projeto exclusivamente no conhecimento de quem opera as máquinas.
 
2) Iniciar o desenho pensando no prédio e não no fluxo de produção.
 
3) Deixar o layout por conta de produtores de equipamentos industriais. Eles são importantes aliados, mas a definição do processo depende de várias análises.
 
4) Não questionar os paradigmas de produção atual, replicando em maior escala os desperdícios atuais.
 
5) Desenhar a fábrica sem pensar na transição entre a situação atual e a futura.
 
6) Não prever áreas para expansão ou projetar um prédio superdimensionado.
 
7) Tentar fazer tudo sozinho.